quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A noite mais fria do inverno


Quem reclama de frio e da sensação de -1º em plena tarde curitibana pode lembrar de uma figura que acho que só existe em Curitiba, o cobrador de estação-tubo.

Ao contrário do cobrador de ônibus, que fica ali dentro de um veículo fechado rodando a cidade, o cobrador de estação-tubo fica sentado e parado umas 6 horas por dia, ou mais, protegido apenas da chuva mas não do vento e do frio bizarro que assola a cidade nessa semana.

Ontem, quando voltava tarde da noite de ônibus para casa, passei por vários desses caras que faziam de tudo para resgatar algum calor escondido nas mãos ou em qualquer outra parte do corpo. Era aquele frio gelado que dói os dedos e os caras estavam ali firmes e fortes trabalhando nessa sensação térmica desumana, atendendo as poucas almas que usavam transporte público naquela hora.

Outros que sofriam eram os vendedores de cachorro-quente, que mesmo com a freguesia zero da noite, estavam lá com suas barracas vendendo hot-dogs com bacon, frango, calabresa e o temível cheddar, que nunca é escrito da mesma maneira. Tem desde xedar até chedder.

Sempre tem alguém sentindo mais frio que você na noite mais fria do inverno.

2 comentários:

Juliana Bragança disse...

o que leva a vc, rude, pensar solidariamente no sofrimento alheio?
ahhaahha! brincadeirinha....
já leu aquele livro, acho q o nome é "os homens que não amavam as mulheres"? não sei bem o nome, mas dizem q é bom!
bjos

Túlio disse...

eeeeeeeeeeeee, que isso

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