quinta-feira, 29 de abril de 2010

Notícias de Buenos Aires

Colour my neighbourhood, please

Leonardo Fleck, o eterno morador do 5F e das Torres do Abasto me mandou hoje o link pro myspace do seu projeto musical Uppsala, gravado junto com sua chica.

São canções intimistas e muito melodiosas com violão, violino, alguns arranjos com guitarra, onde os dois alternam os vocais.

Já tinha visto uma apresentação ao vivo e in loco quando fui visitar o Fleck antes da minha volta ao Brasil. Agora já etsá disponível na internet, a rede mundial de computadores.

Taí o link
http://www.myspace.com/uppsalasolemne

terça-feira, 27 de abril de 2010

É por isso que você é gordo

Em tempos de dieta, passar pelo blog This is why you're fat é um suplício.

Um compilado de fotos de comidas lindas e outras extremamente bizarras. Tem doces, vários tipos de salgados e sanduíches, além de um slogan ótimo "Where dreams become heart attacks", mas o que curto mais é fixação deles por bacon.

Tartaruguinhas de bacon

Uma jarra de bacon cheia de cheddar.

Presente romântico para namoradas obesas

Gentileza tem hora


Muito verdadeira essa matéria da Gazeta do Povo de hoje sobre a gentileza no transporte público. (link aqui)

Como usuário assíduo do sistema curitibano de ônibus nas horas de pico, só tenho que concordar. Nego já vê uma fila e fica azedo, eu que o digue já fecho a cara. É estudantezinho que não dá espaço pra senhorinhas idosas, velhinhos que já chegam xingando porque não tem lugar e os famosos manos, que se encarregam do trilha sonora ruim do trajeto com seus celulares com mp3. E a última moda da "manice" na cidade é usar rosa. Sério, nunca a periferia foi tão alegre!

Ainda tenho sorte por não usar os bi-articulados, mas sim duas das linhas mais família da cidade, Cabral-Osório e o Ahú-Los Angeles, mas sempre é possível presenciar certas pérolas. Outro dia mesmo vi que o ônibus estava um pouco cheio, mas um lugar vazio insistia em não ser ocupado. Corri para sentar e não demorou muito para perceber o cheiro do tiozinho do lado. Além do mais o Champs tava tomando uma garrafa de Skol ali mesmo, oferecendo pra galera mas ninguém aceitava. Por que será?

O amigo Ahú-Los Angeles

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comendo em Curitiba - Tatibana

Uma das coisas que implantei na minha vida desde que voltei pra Curitiba é comer bem nos sábados. A gente passa a semana toda regulando no VR, sem poder gastar muito e comendo rápido, mas aí quando chega o fim de semana é praticamente obrigatório encarar um restaurante de melhor qualidade. São churrascarias, feijoadas, mexicanos e sushis num grande tour calórico pela capital das araucárias.

Meu grande companheiro nessas incursões de destruição culinária é o Claudemir, que além de saber comer, também sabe cozinhar. E claro, em 2007 ele realizou o grande feito de ser jurado da Veja Curitiba enquanto estava estudando em Buenos Aires.

Como estou num projeto Somália 2010, rumo à magreza, está difícil conciliar essa comilança. Porém, comida japonesa nunca é demais. Você se delicia, come bem e não fica todo cheio.


Dentro os meus preferidos no quesito cozinha nipônica em Curitiba está o Tatibana. Provavelmente existem melhores e mais sofisticados, mas esse é o que mais alia preço e qualidade. O ambiente também é bem ok, caprichado mas sem excessos. É pra quem curte um sushi abrasileirado mesmo, sem ser muito xiita. O buffet livre, no fim de semana, está 28 reais e tem uma varidade mais do que razoável de niguiris, sushis, rolls e o o escambau. Confesso que não sei bem diferenciar um do outro. Pra mim é tudo sushi e pronto.

Também existem aqueles sushis empanados, que não são grande unanimidade. Além do mais, você sempre pode pedir alguns especiais pro garçom, sem pagar nada além por isso. Sugiro o Hot Roll, dificilmente você se arrependerá.

O Tatibana fica na Rua Pasteur 106, no Batel bem perto do Shopping Crystal.
http://www.tatibana.com.br/

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Da série Poesia da Vida 2 - Paço da Liberdade


Sexta-feira de muita chuva na cidade, daqueles dias que parece que são 9 da noite às 5 da tarde. Postergando ao máximo o tédio que é ficar dentro de casa, resolvi passar no Paço da Liberdade só para apreciar a poesia da vida.

Para os não curitibanos fica a explicação: o prédio é de 1916 e era a antiga prefeitura de Curitiba, numa parte do centro da cidade que andava bem abandonada. O Sesc Paraná revitalizou o lugar, que agora é um movimentado centro cultural, como parte de uma melhorada geral feita pela Prefeitura no centro. A história é longa, tem mais no site.

Na minha humilde opinião, a cafeteria do Paço um dos dois lugares mais bonitos e aconchegantes para se tomar um café em Curitiba, só empata com a do Museu Oscar Niemeyer. Certamente um lugar para ser visitado na cidade.


Saí um pouco da minha dieta e pedi um belo Mocha com um delicioso bolinho de cenoura, tudo por apenas 8 reais. Saca só a apresentação musical do bolo!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Palmeirices


Esse ano estou tentando mudar algumas coisas. Entre elas a minha palmeirice. Confesso que sou um palmeirense relapso. Tem épocas que não tô nem aí pro time e mal sei dizer a colocação no campeonato. Não quero me tornar um fanático doente que só fala sobre o assunto, mas saber a escalação do time é um começo. Tanto é que já comprei uma bela jaqueta Adidas retrô do time e fui ver o jogo contra o Atlético Paranaense válido pela Copa do Brasil.

É vergonhoso, mas foi a primeira vez que fui prestigiar o Palestra na cidade. Já tinha visto o Palmeiras em Buenos Aires e não em Curitiba.

Na entrada, cada um recebia um balão de ar no formato de palito. Você enchia e ficava batendo os balões, fazendo um barulho estranho. Achei até legal, mas dava a torcida uma cara de torcida coreana, daquele povo que não manja nada de futebol e nem sabe torcer.

Depois, por iniciativa da própria torcida pediram pra encher uma bexiga de festa. Confesso que não tinha nenhuma vontade de fazer isso. O jogo estava rolando e queria prestar atenção. Mas aí veio um malaco me entregar uma pedindo "Enche ae, porra". Se o malaca soubesse o quando ele parecia ridículo ao me pedir pra encher uma bexiguinha de festa...

O clima de tensão já era esperado, afinal o zagueiro palestrino Danilo tinha chamado um outro jogador do Atlético de macaco no jogo de ida. A torcida do Atlético fez um belo mosaico com a palavra "Respeito", mas não parou de chamar o nosso zagueiro de racista.


O espaço de visitantes da Arena da Baixada é muito bom. Ótima visão do campo, pertinho dos jogadores e espaço mais que ok pros palmeirenses que foram lá "hinchar" pelo time. É claro que torcida organizada é sinônimo de imbecilidade e logo saiu uma briga dentro da torcida. A PM só ficou olhando e esperou que tudo se acertasse sozinho. Por mim, que descessem o cassetete naquelas idiotas.

O jogo foi pura emoción, por culpa da incompetência palmeirense. Perderam um pênalti ridículo, várias oportunidades de gol e acabaram levando um gol do Atlético, que levaria o jogo pra disputa de pênaltis. Mas aí, aos 43 minutos do segundo tempo, esse champs aí da foto fez o gol de empate, daí foi só festa.

Lincoln, o salvador da pátria palestrina

Agora é arranjar um fim de semana e prestigiar o time lá em São Paulo em breve.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

The National - High Violet


São tempos pós-modernos mesmo quando você não tem nenhum cd físico de uma das suas bandas preferidas.

Mal aê, The National. Nunca dei um realzinho pra vocês, champs. Afinal quando resolveram vir pra América do Sul nem passaram lá por Buenos Aires. Mancada, hein? Mas ó, curto pra carajo!

Hoje vazou High Violet, o quinto cd de estúdio dos caras. Desde já um clássico. Cd do ano ao ouvir 3 segundos do disco!

Soturnos como sempre, músicas que pegam na veia e ficam impregnadas em você. Não sai nem com aguarrás!

* Recebi um comentário do povo do The National e da sua gravadora pedindo pra tirar o link para o download do novo cd. Bom, fiz a minha parte pra ajudar a banda. Ou não.

Giselle, Romário, Pelé e a Copa!

Queridos leitores desse humilde espaço internético, desde já vou avisando que as postagens relativas à Copa vão praticamente monopolizar esse blog daqui pra frente!

Copa, cara!!!

Então, falando em propagandas legais da Copa, aqui dois filmes da campanha da Sky. Giselle Bundchen, a garota-propaganda da marca, criticando o Romário e o Pelé.

Romário:



Pelé:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Álbum da Copa

A nova coqueluche do momento que invade o Brasil é o álbum da Copa. Crianças grandes como eu estão num enorme frenesi, comprando loucamente pacotinhos de figurinhas!

Vi pelo Twitter que muitas bancas de jornal em São Paulo estão com figurinhas esgotadas! É um verdadeiro sucesso de vendas. Aqui em Curitiba só não encontrei figurinhas em uma banca, no resto é só alegria. E ainda tem mais, algumas bancas aceitam cartão de débito!

Onde trabalho a adesão ao álbum da copa entre os "colaboradores" é quase unânime. Melhor, porque assim podemos ficar trocando as repetidas no meio do expediente. Confesso que nessa semana fiquei viciado nessa coisa de comprar pacotinho de figurinhas. Por isso, como um bêbado frequentador dos Alcóolicos Anônimos, eu disse "Por hoje não comprarei".

Aqui algumas fotos do meu álbum, que se encontra em fase inicial ainda.

A majestosa capa do álbum da Copa


A seleção da Alemanha. Reparem como eles estão felizes nas fotos


Americanos, contentes como a alemãozada por participarem do álbum.

Ao contrário dos caras da Eslovênia, muito sisudos.


Os temidos argentos, com a beleza ímpar do Tevez.


Sempre que tiro uma figurinha com algum coreano acho que é repetida...



E sempre que tiro um australiano, acho que é um brasileiro.



BRAZIUUUUUUUUUUUU!

Copa 2006

A Copa de 2006 certamente foi uma experiência única pra mim. Acompanhar todo esse frenesi num país de uma seleção rival como a Argentina foi no mínimo peculiar.

Na época eu trabalhava na Latin3, onde tinham ainda uns outros 6 ou 7 brasileiros, e toda empresa parava para ver os jogos do Brasil e da Argentina num telão. Era muito divertido e as provocações eram apenas brincadeiras.

Lembro que no jogo contra o Japão o Brasil saiu perdendo e começaram a ter interferências de powerpoint e fotos no meio do telão. Colocaram um Menem gigante, sinônimo de azar na Argentina, que aparecia às vezes na tela.

Outra ocasião bizarra foi ver alguns jogos no Maluco Beleza, um tipo de discoteca brasileira onde só toca Axé e toda aquela brasilidade musical. Era divertido, mas não é o melhor lugar para ver sua seleção na copa. Ver o jogo em pé, com várias dançarinas de profissão duvidosa, mulherada dando chilique em qualquer ataque e aquele monte de gente suada no mesmo lugar não é recomendável. Além do mais, como de praxe, os narradores argentinos torciam muito contra o Brasil. O bom do lugar é que no dia do jogo rolava uma feijoada por uns 10 ou 15 pesos.

Aqui algumas fotos desse descontrole futebolístico:


* Agradecimentos ao Denilson que me mandou essas fotos hoje.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Skol zuando os argentinos

Está chegando a Copa e óbvio que as cervejas vão fazendo seu carnaval propagandístico. Cada uma querendo tirar um teco dessa festa mundial do futebol.

A real é que acho os comerciais de cerveja brasileiros uma grande bosta. Só praia, curtição, mulherada e NENHUMA inteligência. O último na Nova Schin do "Cervejão" me causa asco e vontade de vomitar, por exemplo.

A Skol, que já zuou os argentinos antes com um comercial onde as traves se movem, agora bebe da mesma água e vem tirar um sarro de novo. São os argentos que sambam. Só eu que acho sem graça?



Em 2006 os argentos também zuaram o Brasil. A Isenbeck tinha um comercial diferente a cada jogo, provocando a Quilmes que tinha sido comprada por uma cervejaria brasileira, ele ensinavam como fazer mandigas pro Brasil perder.

Aqui o primeiro vídeo dessa série de comerciais dos Anti-patrocinadores da seleção brasileira.

Geisy Arruda é "ídala"

Ela conseguiu se tornar um personagem midiática contornando um escândalo que tinha tudo para prejudicá-la.

Pode ter perdido a vaga no seu curso na Uniban, mas ganhou cirurgia plástica, fama, participações em programas em tv, capas de revista e até mesmo um programa de namoro na Record, o tal do "Vai dar namoro". Agora até participação em clip de grupo de pagode modernoso ela conseguiu.

Críticas à parte, de verdade admiro como ela conseguiu contornar toda essa situação em seu favor. De burra ela não tem nada. Acho mais justo ela tentar lucrar o máximo com tudo isso.

Go Geisy!



Regininha safada, eu tô ligado que você não vale nada!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Tudo que sei sobre amor eu aprendi com pagode


Às vezes temos problemas de timing, às vezes aquilo que você quer tanto não é nada demais, às vezes seu grande amor pode estar do teu lado, às vezes você só quer que a pessoa sofra, às vezes você não tem culpa de nada. Isso e muitas outras coisas aprendi com o pagode, um ritmo depreciado por muitos, mas que esconde ensinamentos para toda a vida.

Meu contato com o pagode começou na adolescência, no momento onde nossas paixões aparecem e ficamos loucos esperando o horário do intervalo para poder ver aquela mocinha da 6ª B. Se com quase 30 anos somos imbecis, na adolescência somos verdadeiras mulas. Por sorte, tive gênios como Luiz Carlos do Raça Negra, Alexandre Pires do Só Pra Contrariar e Chrigor do Exaltasamba como tutores da minha vida amorosa e pude aprender e aplicar muitas dessas lições.

Veja 7 lições básicas

1. Timing é tudo!


Hoje é você que está sofrendo amor
Hoje sou eu quem não te quer
O meu coração já tem um novo amor
Você pode fazer o que quiser
::É tarde demais - Raça Negra

Nem sempre aquela pessoa por qual você se apaixonou está pronta para o amor. Ela pode estar passando por um momento difícil, superando uma relação ou apenas afim de passar geral. É preciso esperar o momento certo, para evitar paixões não correspondidas.

Hoje me lembro com tristeza
Tudo que se passou
Você me amava tanto eu nunca dei valor
Brinquei com seu sentimento
Sorri quando você chorou
E hoje quem chora sou eu sem ter o seu amor
:: Perdi você - Raça Negra

Você pode se esforçar e cortejar demais a dama, fazer todo o papel de bom moço e ela não estar nem aí. Mas aí o tempo pode passar, você se cansar de tanta enrolação e dizer um basta. Pois bem, aí a moça depois de um tempo vê que ninguém a tratou tão bem como você, começa a sentir saudade e vem correndo atrás. Por isso o timing é importante, não se esforce demais no momento errado. E atenção, não deixe o oposto acontecer e você ficar chorando por aquela mocinha que antes tava facinha, facinha...


2. Amiga mesmo?

Essa noite eu sonhei com você
E queria bem mais que sonhar
Acredito que já percebeu
Na amizade entre você e eu
Tá pintando uma diferença...
Eu não sei o que aconteceu
Mas a minha intenção mudou
Se te via como uma amiga
Ou a dona do meu amor...

::Amor e amizade - Exaltasamba

Desconfie de amizades com o sexo oposto que acontecem de repente e se tornam fortes rapidamente. Duas semanas depois de conhecer uma menina vocês já estão super confidentes, contando todos os segredos um para o outro e se vendo quase que todo dia.

Das duas uma: ou vocês dois logo logo serão namorados ou ela te vê como um amigo gay ou um "Frischman's". Já disse o sábio que o caminho do Frischman's é um caminho sem volta. (Frischman's é uma loja curitibana que tem como slogan "Frischman's - O amigão").



3. A gente gosta de sofrer

Então vem (então vem)
Maltrata de vez (maltrata de vez)
Estou com saudade e a sua maldade me faz delirar

::Cigana - Raça Negra

Tem vezes que sabemos que ela não presta, que ela não gosta da gente, que vai dar em merda, mas nada importa, a gente quer a mulé de qualquer jeito. O que queremos é que ela volte, nem que seja para maltratar outra vez.

4. Apaixonados são imbecis

O amor
Faz a gente enlouquecer
Faz a gente dizer coisas
Pra depois se arrepender

::Eu menti - Razão Brasileira

Perdemos cerca de 30% do nosso QI quando a gente gosta de alguém. Nos transformamos em criaturas idiotas, babacas e subdesenvolvidas mentalmente tudo porque a amada ocupa boa parte do nosso cérebro. Ficamos tempo demais pensando nela que esquecemos de pagar a conta, de estudar para a prova e trabalhar direito. É muito comum pessoas diminuirem a produtividade ou piorarem o desempenho acadêmico, tudo por culpa dos neurônios monopolizados pela amada.

5. Aceite que ela é quem manda

Podes crer
Das aventuras que fiz
Não há prazer como o seu
A poderosa é você

Vou nadar e morrer
Na beira da praia
Se não tiver você
Se não tiver você
O meu coração chora

::A poderosa - Banda Brasil

Cheia de Manias
Toda dengosa
Menina bonita
Sabe que é gostosa...
Com esse seu jeito
Faz o que quer de mim
Domina o meu coração

::Cheia de Manias - Raça Negra

Quando falamos de uma relação a dois, é ela sempre quem manda. Seja por meios legais, chantagens emocionais, carinha de cuti-cuti ou porrada, a mulher sempre tem a palavra final e você não é menos homem por isso. Dê sua opinião, discuta e converse, mas no fim você perceberá que estará fazendo exatamente o que ela quer. Sabe por que? Porque se não tiver você o meu coração choraaaaa.


6. Quem ama tem miopia

O teu chamego é meu xodó,
O teu xodó me faz um bem,
Quando estou perto de voce,
Nao vejo mais ninguem.

::Teu chamego - Grupo Raça

Para quem ama de verdade, a sua amada é a coisa mais linda do universo. Seja por miopia, estrabismo, hipermetropia ou catarata, temos o dom de ver só aquilo que nos interessa, deixando o resto de lado. É bem comum que no fim de uma relação você veja a ex de novo e reflita "Mas eu tava pegando um bucho?".

7. Amor não tem fronteiras

Oh, meu amor!
Não fique triste...
Saudade existe pra quem sabe ter,
Minha vida cigana me afastou de você,
Por algum tempo que eu vou ter que viver por aqui, longe de você,
Longe do seu carinho...
::Vida Cigana - Raça Negra

Se você gosta dela mesmo é possível aguentar uma saudadezinha. Não é o fim do mundo e não tente fazer nada drástico. Dê tempo ao tempo e veja como tudo sucede. Mas também não marque toca e fique tranquilo demais pois um belo dia você pode acordar com uma bela dor de cabeça e não vai ter Tylenol e AS que sare.

Nada Surf!

Nada Surf é o tipo de banda que não inova, mas juro que isso não é uma crítica. Gosto deles igual!

Agora eles lançaram um cd só de covers "If I had a Hi-fi". Torci o nariz quando escutei pela primeira vez, mas aos poucos estou me rendendo. Os caras mandam muito bem.

Primeiro tem o cover de "Enjoy the silence" do Depeche Mode, que conseguiram deixar com a cara Nada Surf, mas sem bizarrear muito a canção.



E ainda eles cantando em espanhol na soturna, porém ótima "Evolución":

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Começou!

Dilma vendo se alguém deixou scrap no orkut.

Começou a campanha das eleições mais internéticas do BRAZIU!

Dona Dilma, já tem twitter e flickr, onde tem fotos com os companheiros!

O Serra já tem um twitter também, faz um tempinho.

Endless decadência da Briosa

Este domingo recebi uma triste mensagem por sms do meu amigo Flanders: "Acabei de voltar do Ulrico Mursa. Briosa caiu para a quarta divisão paulista". O time chegou a ganhar do Clube Força na última rodada, mas isso não foi suficiente para evitar a temível queda.

Sempre bom lembrar que em 2003 o time chegou heroicamente à semifinal do campeonato paulista. A decadência comecou em 2006, quando caiu da primeira divisão para a segunda. Desde aí foi um skydiving nas tabelas. A quarta divisão é o pior momento do clube em seus 92 anos de história e fico de verdade um pouco triste de ver um time com tanta história nessa situação.

Houve um tempo em que dizia que meu primeiro time era a Portuguesa Santista. Talvez fosse até verdade. Sabe aquela simpatia que você nutre pelos coitadinhos que sofrem, mas que às vezes se superam e fazem feitos incríveis? Era mais ou menos isso que me fazia vestir orgulhoso a camiseta da Burrinha, como também é conhecida o time.

Camiseta da Portuguesa em clássico show dos Buttertoffs

Certamente é o segundo time de qualquer pessoa que more em Santos e conheça minimamente de futebol. O Ulrico Mursa, aquele estádio pequeno no Marapé, do lado da Santa Casa de Santos, esconde muito mais história que as pessoas imaginam. O clube foi um dos que fundaram a Federação Paulista de Futebol em 1917 e ganhou a Fita Azul, uma condecoração para times que ficam invictos em excursões internacionais.

Não existe estádio onde me diverti tanto no futebol como no campo da Briosa. Foi lá que gritei insanamente num jogo contra o Palmeiras "Ô Galeano! E pega no meu cano", assim como comemorei feito imbecil gols homéricos de Tico Mineiro junto meia dúzia de gatos pingados da torcida que se intitulavam Malucos da Briosa, embaixo de uma chuvarada abissal. Também fui xingado uma vez pelo goleiro Ronaldo, que no fim de carreira jogou na equipe santista. Tudo porque levei junto com amigos uma música da banda dele, Ronaldo e os Impedidos, no mp3 para ele escutar. Chegamos do lado do alambrado e colocamos o mp3 no volume máximo para ele escutar "Eu não me lembro nem do lugar, ela me diz que eu paguei o jantar". O campo era tão pequeno e havia pouquíssima gente no estádio que ele chegou a ouvir nossa homenagem e bradou "Sai daqui pipoqueiro da &&¨%$@!#%¨(".

Não resta muita coisa e apenas obedecer ao lema da Briosa, presente até no hino do clube "E o seu lema é não desista, mais briosa a Portuguesa Santista".

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A cidade mais sustentável do mundo

Curitiba ganhou essa semana o prêmio de Cidade mais sustentável do mundo. Quem escolheu isso foi a Globe Forum, uma fundação sueca que acho que deve manjar do assunto. A capital paranaense foi escolhida de forma unânime deixando de lado candidatas como Sidney (Austrália), Malmö (Suécia), Murcia (Espanha), Songpa (Coreia do Sul) e Stargard Szczecinski (Polônia).

Em janeiro desse ano, Curitiba ainda ganhou outro prêmio, o tal do Sustainable Transport Award, por culpa da implantação de uma linha de ônibus chamada Linha Verde. Legal né? Mas e daí?

Fico me perguntando pra que serve tudo isso e o quão real esses prêmios são. Quem ganhou foi a cidade ou a fama que ela tem?

A única diferença aqui é que o a podridão não está tão visível para os habitantes da classe-média. O rio podre e fedido não passa pelo centro, não existem favelas nas vias rápidas pros bairros e sim na periferia, os mendigos são amigavelmente remanejados para albergues longe das praças centrais e por aí vai. Uma espécie de maquiagem social.

Ok, aqui não tem barranco caindo, nem muita enchente e a prefeitura gralha quando alguém quer cortar uma árvore que está dentro do seu próprio quintal. Fora isso, alguém pode me dizer onde posso ver coisas sustentáveis no meu dia-a-dia?

Se Curitiba é modelo pro Brasil e pro mundo, nem quero imaginar como são as outras cidades.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Reflexões sobre um corte de cabelo


Ontem cortei meu cabelo aqui em Curitiba. Fiquei tentando lembrar qual foi a última vez que isso tinha acontecido em território brasileiro. Dois anos atrás? Três? Apenas não lembrava mais!

Notei muitas diferenças nesse processo. Basicamente no Brasil cortar cabelo leva muito mais tempo, principalmente naqueles arremates finais e acabamento, e o cara não fica querendo inventar um estáile. Perto de onda trabalhava, em Buenos Aires, tinha um lugar que se intitulava "Pelos de autor". Isso mesmo! Cabelos de autor, assim como cozinha de autor... MEDO! Aqui não, os caras fazem o arroz com feijão e pronto!

O cara do salão de ontem até comentou como tava muito irregular minha cabeleira. Quem fez esse serviço em você? - perguntou ele indignado. Aí expliquei toda história e ele afirmou de maneira categórica "Na Espanha é assim também. Ninguém sabe cortar o cabelo". Taí um nicho de mercado, meus caros.

Um outro Túlio, de mullets

Nunca gastei muito com corte de cabelo, deve ser alguma herança familiar essa tacanhez. Em Curitiba tem um tal de Barbearia Clube, que se vende como um lugar pra macho se ajeitar e que parece até ser legal, porém a ideia de pagar 35 reais num corte de cabelo é meio que demais pra mim. Desde muito pequeno já cortava o cabelo no Sindicato dos Petroleiros lá em Santos. Eles tinham dois barbeiros lá, do tipo clássico. Um deles era bem velhinho e o outro era fanho e eu não entendia nada do que ele falava, mas ambos eram eficientes.

Já na Argentina eu cortava cabelo com uma boliviana que cobrava 7 pesos e fazia tudo MUITO rápido. Sempre tentei deixar bem claro que não queria mullets ou qualquer tipo de madeixa saliente, mas a mulher não tava nem aí. Em umas duas ocasiões, cheguei em casa e tive que eu mesmo dar uma ajeitada nuns fios de cabelo mal cortados. Depois conheci os serviços do TOP HAIR no Abasto, eram melhor mas mesmo assim os povo lá teimava em deixar esses fios adjacentes.

A moda capilar argenta é realmente um ponto a ser estudado. Como é que as pessoas acham aquilo bonito, meu povo? É cada atentado estético capilar que dá medo. Sabe aquela famosa linha tênue que separa muitas coisas nesse mundo? Bom, lá ela separa a ousadia do ridículo e é milhares de vezes ultrapassada. Exatamente o contrário de nós brasileiros homens, que tem um corte de cabelo estilo "coxinha" facilmente reconhecível em qualquer lugar do mundo. Fica aí a provocação.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Messi melhor que Maradona?



Se a mídia brasileira está num frenesi enorme com o Messi, imagina então lá na Argentina.

Trecho do Duro de Domar, um programa de humor que era um dos meus preferidos na tv aberta argenta.

Chico Xavier - The Movie

Confesso que não sei mais dizer qual é meu gosto no cinema, que tipo de filme mais me agrada. Por um tempo achei que eram aqueles com várias referências pop, como Alta Fidelidade, ou qualquer coisa com a Kirsten Dunst, como Elizabethtown. Depois achei que o que curtia mesmo era o chamado cinema independente americano, coisas como Juno, Little Miss Sunshine ou Lars and the Real Girl, que eram inteligentes e originais sem cair em muito experimentalismo.

Mas aí eu vejo um filme nacional super popular, que bateu recordes de bilheteria na sua estreia, como Chico Xavier e chego a uma conclusão simples. Basta de me enganar, eu sou do povo!

Assim como "Dois Filhos de Francisco", "Chico Xavier" cala a boca dos críticos que dizem que cinema popular brasileiro é sinônimo de novelão.

O filme me ganhou pela belíssima direção e principalmente pelo roteiro. Ágil, com momentos de humor e sem desbancar para a pieguice, a história é contada de forma não linear, apresentando também tramas paralelas (que se cruzam em Belém do Pará).

Tudo começa com a lendária participação do médium no programa Pinga Fogo da TV Tupi, em 1971. Isso é o gancho para apresentar os outros personagens Toni Ramos e Cristiane Torloni, um casal em crise. Das resposta de Chico Xavier nascem os flashbacks e aí acompanhamos como o mineirinho de família pobre se tornou a lenda do espiritismo.

O Chico velho Nelson Xavier, o diretor Daniel Filho e Chico novo Ângelo Antônio

Os atores que interpretam o Chico Xavier estão ótimos, principalmente Nelson Xavier que dá vida ao médium mais velho, de óculos escuros e peruca, e dá um show de interpretação. Quando você assiste a entrevista original, que aparece em pedaços durante os títulos finais, é aí que você se assusta mais com a similaridade.

Não é um filmaço, mas é um bom filme. Por se tratar de uma biografia, é claro que muitas coisas do enredo acabam sendo previsíveis, o que não chega a tirar o brilho da película.

Se você é daqueles que adora um filme francês ou documentários russos, esta é a chance de perder preconceito com o cinema nacional e admitir que você também é do povo.


Parte da entrevista original no programa Pinga-fogo, onde Chico Xavier conta um causo cômico-espírita.

terça-feira, 6 de abril de 2010

50 melhores canções argentinas da década


Nesse feriado de páscoa a Ana passou por Curitiba e, além de me trazer um bonequinho do Chaves que anda, também me regalou a última Rolling Stone argenta. É uma edição especial com o melhor da década 2000 - 2009, que vem com uma retrospectiva de coisas que aconteceram nesse período, assim como vários rankings de músicas e discos argentinos e internacionais.

Um que me chamou a atenção foi o de "50 canciones nacionales de la década". Morando quatro anos na Argentina, queria saber o quanto eu conhecia disso tudo. Você pode até criticar o rock dos caras, mas é inegável o apelo popular que eles tem no país platino. Enquanto no Brasil escutamos Rebolation, Claudia Leitte e os últimos sucessos de duplo sentido do funk carioca, lá na Argentina é o rock que manda e enche estádios.

Acabei vendo que conheço muita das "50 canciones nacionales de la década". Até a sensação indie-suja "El mató a un polícia motorizado" está por lá. No top 10 tem muito Calamaro, Cerati, Catupecu Machu, Babasónicos e os Intoxicados. Não posso dizeer se a lista é justa, mas abrangente certamente é.

Aí vão as 10 primeiras.

1- "Será" - Las Pelotas
2- "Un osito de peluche de Taiwán" - Los Auténticos Decadentes
3- "Estadio azteca" - Andrés Calamaro
4- "Crimen" - Gustavo Cerati
5- "Spaghetti del rock" - Divididos
6- "Los calientes" - Babasónicos
7- "Juntos a la par"- Pappo
8- "Y lo quiero es que pises sin el suelo" - Catupecu Machu
9- "Arrancacorazones" - Attaque 77
10- "Nunca quise" - Intoxicados

A lista completa das 50 músicas você vê aqui.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Buffet Livre: R$ 4,50


A experiência de almoçar no meio da semana era uma das coisas que mais sentia falta do Brasil. Na Argentina existem muito poucos restaurantes por quilo, lá a maioria deles é de baixa qualidade. Pra comer bem você tem que pedir um prato e, na maioria das vezes, esperar bastante por ele. A comida, além de tudo, é muito focada. Eles não misturam muita coisa. Ou é carne com batata ou massa. O resto são pequenas variações disso aí mesmo.

Aqui no Brasil não. Vamos nos famosos Quilos e lotamos o prato das mais bizarras coisas. Eu mesmo, adoro lotar o meu de sushi, ovos de codorna e camarão frito no restaurante em frente de onde trabalho. Outros preferem uma feijoada lado a lado com uma lasanha. Há ainda os ousados, que podem colocar picanha, frango xadrez e peixe na mesma refeição.


Como o meu Vale Refeição também é aceito em alguns supermercados e bares, às vezes dou uma master economizada na hora do almoço. Apelo para o Spich, uma rede de restaurantes de Curitiba onde você pode comer tudo que quiser por 4,50 reais. Existem 3 tipos de carne e você tem direito a escolher duas. No fim da bancada tem uma menininha que fica regulando as carnes e você escolhe na hora. Quase uma vibe bandejão!

Os garçons, que limpam e anotam os pedidos de bebidas (a campeã de vendas é uma limonada suiça por módicos R$1,30) , são gente de 16 a 18 anos, que parecem ter o primeiro emprego da vida. Fazem tudo de forma muito eficiente e não deixam você esperando um segundo para pedir a bebida.

Podem me chamar de muquirana ou mesmo bizarro, mas o fato é que o Spich é muito justo. A comida não é nada de lamber os beiços, mas o lugar é limpo e ajeitado. Estão lá de forma onipresente uma salada, um arrozinho, um feijão preto, um macarrão alho e óleo e uma farofa honesta. Você pode lotar o prato e comer à vontade que ninguém vai te olhar feio. A real é que é dificílimo você conseguir comer no mesmo nível das muitas pessoas que vão lá, que batem uns pratões gigantescos: trabalhadores braçais, estudantes, vendedores de cabelo estranho da C&A e gente que quer economizar no VR como eu.

O Spich tem 9 endereços em Curitiba (veja aqui) e achei referências dele num site mochileiro, num tópico de "low budget food" em Curitiba.

She & Him no David Letterman

Zooey, mesmo nervosinha por estar ao vivo em rede nacional, cantando no David Letterman.

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