quarta-feira, 31 de março de 2010

Exit Calm

Com o fim do The Verve, que chegou a ressuscitar mas morreu outra vez, ando meio orfão de bandas. Ouço um monte de coisa, mas poucas são aquelas que me comovem. Faz tempo que não coloco um disco no ipod e fico ouvindo num loop infinito sem cansar.

O Exit Calm parece que vem bem para suprir essa lacuna. Não sei nada dos caras, somente que "Hearts & Minds" é uma canção foda, que lembra muito o Verve e suas guitarras meio viajandonas.

O novo cd deles, que tem o mesmo nome dessa música, sai agora em maio e já vazou. Ainda não ouvi, mas espero que seja magnífico como esse clip aí.

terça-feira, 30 de março de 2010

Love that stays

Vida 2.0


Com a Web 2.0, as redes sociais e todo esse frenesi, sugiro a criação da Vida 2.0. Assim como a web 2.0 seria a evolução da internet, a Vida 2.0 seria o mesmo: a evolução da vida.

Nessa nova versão, a vida traria muitos plug-ins e acessórios, além da correção de vários bugs da versão anterior.

As pessoas não criariam barriga, mesmo não fazendo exercício. Homens não perderiam cabelo e mulheres não teriam estrias.

Na versão 2.0 da vida, ninguém teria medo de dizer o que sente. As pessoas seriam honestas e não inventariam desculpas. Também seriam mais confiantes e não fariam idiotices só para provar algo a alguém.

Ninguém se apaixonaria sem ser correspondido. Dizer não significaria exatamente Não.

Não existiria mal gosto musical, nem filme dublado. Não haveria brincos de filtro de sonhos, não haveria pizza sem borda recheada, das torneiras das casas sairia coca cola zero, massas não engordariam e saladas teriam muitas calorias.

As pessoas viriam com o botão "hibernar", ideal para aqueles dias em que você simplesmente não quer existir.

Ações e conversas poderiam ser facilmente corrigidos, bastando apenas acionar o Ctrl + Z.

O teletransporte seria extremamente popular. As pessoas poderiam trabalhar num país e morar em outro.

Além do mais, molho barbecue e gorgonzola estariam na cesta básica de todas famílias.

Aguardamos ansiosamente para a liberação do download da Vida 2.0!

*Reedição de um post velho de 2007.

domingo, 28 de março de 2010

Camera Obscura no Brasil


Existem poucas bandas pelas quais eu viajaria para ver um show e o Camera Obscura certamente é uma delas.

Esse grupo escocês, que segue a escola Belle & Sebastian de hits, é praticamente a materialização musical do blasé. Tenho que admitir. A vocalista Tracyanne, além de ter nome de creyça saxônica, possui uma cara de cu que chega a dar raiva. Zero Carisma a moçoila possui, mas canta que é uma beleza. Ahh... e na boa, acho que ela tem buço.

Mas mesmo assim curto muito os caras, estão no top 10 do meu Last.fm porque ouvi muito seus dois últimos cd's Let's get out of this country, de 2006, e o My Maudlin Career, de 2009.

Fazem o tipo de som que aprecio demais. Linhas delicadas de melodias, uso e abuso de cordas como violino e violoncello. Tudo sem esquecer de ser pop e pegajoso! Yes!

Hoje descobri que eles tocam no Brasil em maio, bem numa quinta-feira em São Paulo. Vai ser difícil vê-los ao vivo. Uma pena.


We’ll pick berries and recline
Let’s hit the road dear friend of mine
Wave goodbye to our thankless jobs
We’ll drive for miles maybe never turn off
We’ll find a cathedral city you can be handsome I’ll be pretty

sexta-feira, 26 de março de 2010

Curitiba Facts


1. A bandeira da Argentina é azul por causa do céu celeste. Se a bandeira de Curitiba seguisse a mesma regra seria cinza.

2. Possuir um tênis Nikeshox na cidade é sinônimo de status, pelo menos entre aqueles que usam. Quem consegue combinar a cor da molinha do tênis com a camiseta ganha extra points.

3. O sistema de transporte público é orgulho de todas as pessoas, mesmo que a maioria da classe média prefira passar horas no trânsito dentro do seu carro parcelado em 72x.

4. Em Curitiba é considerado divertimento ficar em pé reunido com os amigos tomando cerveja na rua, na porta de um bar. É comum que esse divertimento continuar mesmo na chuva.

5. Postos de gasolina e lojas de conveniência são categorizados como lugares para sair à noite por boa parcela da população. "E aí, qual é a boa hoje?" / "A galera vai toda pro Posto do Ahú, vambora?".

6. Em Curitiba se você sai para um lugar que não tenha filas à noite você é um nada.

7. As mulheres curitibanas medianas são todas iguais. Todas meio loiras, cabelinho com chapinha e luzes, brincos de argola grande e uma espécia de sandália de salto alto.

8. O que pega na cidade é ser eclético. Num dia você vai numa "balada" eletrônica e no outro vai num lugar que toca sertanejo. O que importa mesmo num lugar é a possibilidade de "pegá muié".

9. Em Curitiba as pessoas fazem cosplay de indie em alguns lugares.

10. Na cidade existe um lugar chamado Batel Soho, que nada mais é do que uma praça que, na verdade, fica num bairro chamado Bigorrilho.

11. Muitos curitibanos afirmam que Curitiba é a melhor cidade do mundo para se viver, mas a maioria deles nunca viveu em outro lugar.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Le Love

Rude, esse era o apelido que recebi no primeiro ano da faculdade. Tudo culpa de um tapa, de brincadeira, que dei na cara de uma menina depois dela ter me dado um igual. A coisa do apelido durou pouco tempo, mas algumas pessoas ainda lembram disso. Dez anos depois, encontro um professor na rua aqui em Curitiba, e ele me disse "Rude!".

Era tudo uma grande falácia, já que não tenho (quase) nada de rude. Às vezes me sinto uma manteiga que esporadicamente se derrete e se esparrama pelo chão. Tanto é que ultimamente me peguei lendo muitas coisas sobre this crazy little thing called love.


Conheci esse o "Le Love" e virei fã. É uma espécie de blog colaborativo sobre histórias de amor, sejam bonitas, impossíveis ou trágicas. Só fui ficar sossegado depois de ler quase todo o arquivo do site. É interessante notar tantas similaridades com as nossas próprias histórias, comportamentos que se repetem, clichês que estão mais vivos que nunca em qualquer lugar do mundo e ver diferentes maneiras para descrever a mesma coisa: Le love.

Outra coisa foi esse livro aí de cima. Tem nome de romancezinho barato, capa de auto-ajuda, mas engana bastante. É muito mais que isso. Desde que vi a resenha dele no Scream & Yell fiquei tentado a comprar. Alain de Botton, o autor, é algo como um filósofo light para as massas, que agrada tanto os letrados como os leigos como eu. Um best-seller com um pouco mais de conteúdo que os outros.

Falando em primeira pessoa, ele conta a história de um romance desde seu início ao fim. Como poucos ele traduz em palavras, num misto de filosofica de boteco e filosofia séria com citações de Freud, Nietszche e Kant, as inúmeras dúvidas, pensamentos e medos que todo homem tem quando tenta seduzir uma muchacha. É uma ótima sensação se identificar em cada detalhe, cada bobagenzinha que você quer interpretar o significado e com isso percerbermos que não somos os únicos loucos nesse mundo.

O início do história, quando o casal se conhece no avião é o melhor do livro. O cálculo das probabilidades que o cara faz para ver quais eram as chances de uma pessoa sentar do seu lado num vôo Paris - Londres é ridículo e genial. O cara usa a matemática e calcula a quantidade de vôos, número de assentos, horários e chega numa equação que é igual a probabilidade de você ganhar na mega sena de tão impossível.

Existe o destino mesmo ou tudo é só resultado de uma equação de probabilidades?

Haja corazón, meus caros!

terça-feira, 16 de março de 2010

Uma pitada de Calamaro




Nostalgias...
de escuchar su risa loca
y sentir junto a mi boca
como un fuego su respiracion...

segunda-feira, 15 de março de 2010

No meu lugar

Às vezes acho que devo me colocar no meu devido lugar e parar de tentar ser quem eu não sou.

Fico tentando pagar uma de que sou um ávido leitor de livros, que escuto todas as últimas tendências da música e do cinema, mas é tudo uma farsa, um engodo. Gosto mesmo é do pop, ou talvez daquilo que fica ali no meio do caminho pro pop, um semi-pop.

Já tentei vários clássicos e fui um verdadeiro fracasso. Uma amiga me deu de aniversário faz uns anos um livro do Dostoiévski. Já tentei terminar o livro umas trocentas vezes. Sério! Fico com a consciência pesada de não ter lido inteiro um livro que foi presenteado e de vez em quando sempre volto e insisto mais um pouco com a leitura. O resultado é sempre o mesmo: largo mão.

Já passou da hora de eu perceber que sou um ignorante. Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém! Já li vários livros de auto-ajuda e curti muito, assim como a biografia do Paulo Coelho que é sensacional. Não sou erudito e ponto. Não adianta mais insistir.


Exemplo disso é que devorei em três dias o tal "Guia politicamente incorreto da história do Brasil". Um ótimo e bem-humorado livro que está na lista dos mais vendidos do Brasil faz um tempo. A leitura flui, os temas são interessantíssimos e o autor é muito bem humorado.

O autor, que por algum tempo estudou comigo na mesma Comunicação da UFPR, vai destruindo vários mitos da história brasileira, tacando lama em vários heróis da pátria como Zumbi, Aleijadinho e Santos Dumont. Sabe lá se tudo isso que ele escreve é verdade, mas haja referência bibliográfica de teses, estudos e tudo que pode embasar as informações ali contidas.

Além do mais é ótimo para conversas de bar, já que você vai ficar parecendo todo inteligentão e cheio de informações novas para os seus amigos. O capítulo sobre o Acre no livro é simplesmente surreal de bom.

Ela é o She do She & Him



Taí o novo clip do She & Him, banda da irresistível Zooey Deschanel. Ela, que conseguiu um status de queridinha semi-alternativa (porque afinal ela não é mega obscura) depois de estrelas 500 days of Summer, lançou o primeiro single de Volume 2. É o segundo álbum da banda que ela tem junto com o M. Ward. O primeiro rendeu ótimas críticas, uma mini-turnê pelos EUA nos intervalos de sua carreira como atriz e até mesmo elogios de Brian Wilson, o lendário vocalista e compositor dos Beach Boys.

Zooey parece estar numa ótima maré. Seus papéis no cinema estão aumentando e ganhando mais importância e sua banda só recebe elogios. O único problema dela é o marido ultra-indiezinho que ela foi arrumar. O cara das bandas Death Cab For Cutie e do Postal Service. Foto do mané aqui.

Zooey Deschanel: ela canta, dança e representa!

Fico impressionado em como sou previsível. É claro que teria que postar sobreo novo disco da Zooey, assim como postarei sobre o lançamento do próximo The National ou se o Richard Ashcroft decide lançar outra coisa.

quinta-feira, 11 de março de 2010

The National - Terrible Love



Minha banda preferida tocando a belíssima Terrible Love do próximo cd "High Violet", que será lançado em maio.

Até arrepia quando o Jimmy Fallon, o apresentador do talk show onde eles se apresentaram, grita "The Naaaaaaaaaaational, everybody".

Eles tem sido minha obsessão musical desde 2006 e não dá pra parar de ouvir.

Começamos o dia muito bem, meus caros!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ilha Presidencial



Ilha Presidencial é uma animação feita pelo pessoal do Chiguire Bipolar, um site venezuelano de humor que faz piada com a desgraça que é viver num país governado por Hugo Chávez. Quem me apresentou ele foi a Ana Laya, minha colega dos tempos de FOX.

Pois bem, eles pediram uma mão na legendagem do primeiro episódio e aí está. Já foram matérias de vários sites aqui no Brasil e a Folha de São Paulo falou da animação, que tem o Lula pinguço, na primeira página de uma edição.

"El secreto" levou!

"Un hombre puede cambiar de todo: de cara, de casa, de familia, de novia, de religión, de Dios, pero hay una cosa que no puede cambiar: no puede cambiar de pasión"

Mais que merecido o Oscar de melhor filme estrangeiro!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Curling


Com muito tempo livre e uma tv a cabo em casa, acabei me tornando um entusiasta do Curling.

Esse esporte bizarro foi um dos grandes momentos das Olimpíadas de Inverno 2010 de Vancouver, que terminaram recentemente.

O Curling é uma espécie de bocha no gelo, onde cada equipe tem que tacar umas pedras num círculo. Para ajudar na trajetória da pedra, duas pessoas da equipe vão varrendo o caminho dela. Como o chão é de gelo, varrer ajuda a dar mais velocidade e modificar o caminho que a pedra faz.

Mais sensacional que isso só as calças que o time da Noruega usava na competição, essas aí da foto. Quero uma igual já!

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