Mostrando postagens com marcador eu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador eu. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de julho de 2010

15 perguntas antes do altar


O NY Times publicou uma lista com 15 perguntas que todo casal deveria fazer antes de se casar.

Aqui vai a lista:

1) Have we discussed whether or not to have children, and if the answer is yes, who is going to be the primary care giver?

2) Do we have a clear idea of each other’s financial obligations and goals, and do our ideas about spending and saving mesh?

3) Have we discussed our expectations for how the household will be maintained, and are we in agreement on who will manage the chores?

4) Have we fully disclosed our health histories, both physical and mental?

5) Is my partner affectionate to the degree that I expect?

6) Can we comfortably and openly discuss our sexual needs, preferences and fears?

7) Will there be a television in the bedroom?

8) Do we truly listen to each other and fairly consider one another’s ideas and complaints?

9) Have we reached a clear understanding of each other’s spiritual beliefs and needs, and have we discussed when and how our children will be exposed to religious/moral education?

10) Do we like and respect each other’s friends?

11) Do we value and respect each other’s parents, and is either of us concerned about whether the parents will interfere with the relationship?

12) What does my family do that annoys you?

13) Are there some things that you and I are NOT prepared to give up in the marriage?

14) If one of us were to be offered a career opportunity in a location far from the other’s family, are we prepared to move?

15) Does each of us feel fully confident in the other’s commitment to the marriage and believe that the bond can survive whatever challenges we may face?

No meu caso eu ainda acrescentaria algumas outras perguntas:

16) Você pensa em fazer luzes no cabelo?

17) Você vai deixar eu evangelizar meu filho a torcer pelo Palmeiras?

18) Você cogita a possibilidade de usar um brinco de filtro de sonhos?

19) Por mais que tente, provavelmente nunca serei rico um dia. É um problema?

20) Tenho talento zero para a cozinha. Serve?

21) Pode me avisar se um dia eu tiver alface no meio dos dentes?

Inspirado nesse post aqui

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Baunilha e Penta


Há oito anos eu acordava cedinho e me deparava com o Baunilha com vidro quebrado e som roubado em pleno estacionamento do meu prédio.

O Baunilha era meu Palio azul 97 e naquela época eu era babaca e dava nome para o carro, assim como a maioria dos meus amigos. Esse nome era tudo culpa do "cheirinho" dele. Um daqueles odorizadores de carro, em forma de árvore, dava o tom em matéria olfativa no interior do carro.

Foi uma das meia-horas mais tensas da minha vida. Fiquei sem saber o que fazer já que o jogo da final da COPA começava em meia hora e eu tinha que estar no centro da cidade na casa da então namorada com meus pais. Deixar o carro aberto ali na garagem mesmo? Levar pra algum estacionamento? Será que vai dar tempo?

Óbvio que deu tudo certo e algumas horas depois eu estava gritando É PENTA ao ver o Cafu com sua camiseta 100% Jardim Irene levantar a taça. O jogo foi tranquilaço e quase esqueci que meu carro tinha sido roubado. Com Marcos no gol e Felipão no banco, ninguém tiraria o título do Brasil Haja coração, amigo!

* Procurei nos meus arquivos e não achei uma foto do Baunilha. Que pena! Alguns meses depois de ser vendido ainda encontrei ele na rua com sua nova dona. Foi a última vez que o vi.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

¿Cómo? ,¿cuándo? y ¿Por qué?



A veces esperando las oportunidades,
no se ven y se tira todo a la marchanta
y vos tan orgullosa que nunca me avisaste
que también fuiste mía aquel verano...

Mirando las golondrinas en el cielo,
no se ven otras golondrinas al alcance de la mano
es cuando la estupidez gana por afano
a la suerte que nunca llega si la estamos esperando

¿Cómo? ,¿cuándo? y ¿Por qué?
son demasiadas preguntas para hacerle al destino
a veces estamos finos y otras veces nada que ver
pues hay que caminar antes de empezar a correr

La culpa es un invento muy poco generoso,
y el tiempo tremendo invento sabandija,
será que será suficiente con que uno elija,
porque si no la buena fortuna pasa de largo

Y vos tan orgullosa que nunca me avisaste
que tal vez, fuiste mía un verano...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

24 horas com bigode

De Túlio P&B


Todo homem tem uma espécie de ritual ao fazer a barba. Um sistema ou método que se aplica desde a adolescência, quando começam a nascer os primeiros pelos faciais, e vai se aperfeiçoando com o tempo.

Pra mim sempre foi a mesma coisa. Começo a fazer a barba do lado esquerdo, pulo pro direito, depois queixo e para arrematar o bigode. É normal deixar o bigode lá intacto, admirá-lo no espelho por alguns segundos, imaginando como seria sua vida com ele, e só depois então passar o Mach 3!

Como faz um frio danado em Curitiba e minha muchacha está longe (pausa dramática, drama com violinos e bandoneón de tango no fundo), acabo fazendo a barba uma vez por mês e quando esse momento chega o bigode está bem respeitável. Na última quarta, enquanto me afeitava, olhei no espelho e tomei coragem para encarar um desafio de pura adrenalina: passar 24 horas com bigode!

Aqui vão os detalhes dessa ousada atitude:

Manhã:

Saio para pegar o busão para ir ao trabalho e já sinto que as pessoas me olham diferente, com mais respeito. Dentro do ônibus, pela primeira vez em anos, uma mulher sentada se oferece para segurar minha mochila, já que eu estava em pé.

Chegando no prédio do trabalho, pego o elevador com um senhor bigodudo. Ele me lança um olhar de aprovação e esboça um sorriso. Sinto que pertenço a um clube secreto, uma confraria de cavalheiros que só admite bigodudos. No trabalho as pessoas riem de mim.

Tarde:

Saio para almoçar com uma amiga, que também ri da minha cara. No restaurante, recebo olhares de duas mulheres que mastigam mignon ao molho madeira. Imagino que elas aprovam meu look e se sentem atraídas por uma figura máscula e bigoduda, algo que está ficando tão raro nos dias de hoje com tanta metrossexualidade e frescura.

De volta ao trabalho, recebo instruções da atendimento com quem sempre trabalho. Meu bigode recebe o primeiro elogio do dia "Ficou bom".

Noite:

Passo num supermercado no Centro para comprar cervejas e levar para a casa de um amigo. A fila está enorme e um senhor meio lóki, que usa um chapéu de cowboy, começa a reclamar e, entre as dezenas de pessoas na fila, me escolhe para conversar. "Dá pra ir de táxi até aí?", diz ele. O que segue é um diálogo surreal sobre a lerdeza da fila e um táxi. Imagino que ele me escolheu para conversar por causa do bigode.

Chegando na casa do amigo para ver o péssimo jogo Palmeiras X Flamengo, sou recebido com mais risadas. O bigode também recebe mais um elogio, dizem que até que combinou. A noite acaba e chego em casa tão cansado que nem tiro o bigode. Só faço isso no dia seguinte, terminando meu experimento sociológico comigo mesmo. Ou seja, acabei ficando umas 36 horas bigodudo.

Adendo:

Aqui um link de bigodudos tentando descrever a sensacão de ter um bigode, uma campanha do Festival de Cinema Independente de Buenos Aires.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Esse ano eu não vou sair de Pierrot, mas vou me fantasiar

Rufem os tambores, chorem as cuícas, recorrequem os reco-recos! Depois de quatro anos sequestrado voluntariamente na Argentina finalmente vou ter um feriado de carnaval!

Não que eu seja um malandro cheio de ginga ou passista de escola de samba, mas ter 5 dias de folga é algo sensacional. E é isso que o carnaval sempre significou para mim: folga!

Mesmo que nesse ano eu tenha flertado um pouco com a folia, indo presenciar o fuzuê de um bloco de rua curitibano, eu quero mais é sossego. No máximo quero ouvir um comentário de Leci Brandão sobre a comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense e sua opinião sobre a evolução da Viradouro. Sério, que nome bom é esse, né? Gosto de encher a boca e dizer com meu sotaque carioca do Méier: Viradouuuuuuuuuuro.

E taí uma das melhores coisas do Brasil que eu sentia falta: seus feriados e o conceito de "emendar", inexistente em solos platinos. Que venha Tiradentes, Corpus Christi, Páscoa, Sete de Setembro e até o Dia da árvore!


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Brasilidade: estou me rendendo aos poucos


Hoje foi um dia histórico. Em 28 anos de vida comprei meu primeiro par de havaianas. Aquele chinelo que era pura "chinelagem" até uns tempos atrás e que virou hype e moda finalmente está nos meus pés.

Minhas desculpa era que meu pé doía quando eu usava, mas a grande verdade é que não queria me render. Depois que meu chinelão de Olimpikus highlander de uns 5 anos de idade se desfez poeticamente na noite do ano novo tive que me render.

O engraçado é que logo depois de comprar meu chinelo brasileiríssimo nas Lojas Americanas fui para um pré-carnaval curitibano do "Garibaldis e Sacis".

Ok, vamos dar uma pausa. Convenhamos que é algo que temos que analisar devagar. É muita informação nova ao mesmo tempo. Carnaval, Curitiba e eu na mesma frase é algo inédito. Isso é coisa rara, mas é algo que está me parecendo cada vez natural. Depois de morar tanto tempo longe do Brasil vi o quanto eu tinha de preconceito sobre nós mesmos.

Aos poucos estou dando chance, principalmente para certas manifestações culturais, mas sempre com muito cuidado. Não sou facinho assim não!

Certas coisas que não tem jeito mesmo, meus caros. Na dúvida, prefiro fugir. Vou passar o carnaval em terras portenhas.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...