segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vão-se os sisos...

Vão-se os sisos
e ficam os cheques pré-datados.

A sua boca arregaçada
aguentando a delicadeza de elefante do cirurgião.
Não existe dor nem nada.
Só a pressão dos trancos e brocas destruindo o dente podre.

É mais ou menos como ter 20 e tantos anos.
Se fuder, quebrar a cara e se lascar outra vez.
Nem dói. Você só sente o impacto
E depois de alguns segundos o gosto de sangue na boca.

2 comentários:

Mari Eller disse...

pode ser seu rito de passagem. o que voce precisa arrancar fora além dos sisos? o que vai morrer pra nascer? beijo!

Leo Vinhas disse...

Foi num dentista bem ruim, hein? Quando eu tirei, foi quase divertido...

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