sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sonhar pequeno


Às vezes me impressiono com a minha grande capacidade de sonhar pequeno. Quando sonho mal lembro o que sonho quando acordo. Quando lembro é sempre algo tão irrelevante que dá raiva.

Podia sonhar que tinha um tórrido romance com uma Zooey Deschannel que me chame para pontas em seus filmes ou um rockstar que toque o último hit que compus no violão chamado "Garçom de Churrascaria" para uma multidão de 200 mil pessoas ensandecidas.

Mas não, o último sonho que lembro foi de estar discutindo loucamente por um troco errado num estabelecimento comercial qualquer sem qualquer glamour. Não era uma discussão num restaurante de Veneza, nem de Paris, muito menos um bate-boca com Richard Ashcroft do meu lado. Era apenas um desperdício de sonho.

Lembro que vi no Mundo de Beakman, quando eu era criança, uma espécie de fórmula para escolher o que você sonha. O Beakman explicava, ao lado do rato Lester, que era preciso imaginar coisas antes de dormir e fazer ligações com o que essas coisas te lembravam. Era algo assim. Comigo nunca deu certo. Continuo sonhando pequeno.

2 comentários:

Mari Eller disse...

ontem eu assisti o Mundo de Beakman, depois de anos, na TV Cultura! e ando sonhando bastante. mas ainda não medi o tamanho dos meus sonhos. ;)

Juliana Bragança disse...

Outro dia eu sonhei com a propagada do Tang: "Tang mudou, tem espuminha!"
Mas no meu sonho era: "Tang mudou, tem insulina!"
Muito sem propósito meu sonho, deve ser de família!

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