quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pechinchando Sonhos

Essa tarde o carrinho dos sonhos passou em frente onde trabalho, uma singela ruela no bairro das Mercês.
Me comovi com o apelo daquele carro de som e fui comprar:

- Quanto que é o sonho?
- 75 centavos cada.
- E tem de quê? - perguntei olhando para aquele emaranhado de doces num porta malas de um gol azul velho encardido.
- Nata, goiabada, goiabada com nata e chocolate.
- Me vê 5 então, um de cada e dois do de chocolate.
- Se você levar mais um te faço tudo por 4 reais.
- Manda ver, migão.

Levei tudo para a agência. Comi três, vendi outro para a colega de trabalho.
No final do dia deixei dois sonhos na geladeira. Era muito sonho para um dia só. Amanhã vejo se eles ainda prestam e se sonho não tem prazo de validade.

* incrível a quantidade de metáforas que podemos fazer com o sonho, mas o que aconteceu foi isso aí mesmo.

5 comentários:

Mari Eller disse...

que bom que você aproveitou a oportunidade, quando os sonhos apareceram na sua rua! :)

Juliana Bragança disse...

Nunca vi tanto tipo de sonho! E ainda mais por 75 centavos...

Ronise Vilela disse...

Há os que vendem e os que compram sonhos.

claudemir disse...

Também sou um grande fã de sonhos, eles são doces, macios e recheados.

jair disse...

feliz aquele que pode encontrar um sonho, numa tarde qualquer.

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