Sim, você agora tem que analisar a textura, como ela é encorpada, com qual alimento ela harmoniza melhor, onde foi feita, como foi o processo de fervura e gasta mais tempo falando disso do que assuntos realmente importantes com seus amigos. E claro, você paga muito mais caro para ter toda essa "avalanche" de sabores nas suas papilas gustativas.
Está se perdendo o espírito de boteco. Bêbados estão se transformando em sommeliers de cerveja. Pançudos de cevada estão cada vez mais mauricinhos intelectuais do lúpulo. É a metrossexualização da bebida, a frescurização do mundo e parece que está só começando. Fujam!
Confesso que não achei grandes coisas as cervejas artesanais que tomei. A maioria tem gosto de arroz ou alguma outra especiaria. Também não me esforço para gostar e gasta dinheiro nisso. Não quero me render ao sistema!
Não transformemos essa bebida do povo, do Zeca, da mesinha de Skol de plástico, da praia e da camaradagem numa babação de ovo gastronômica. Chega de metrossexualizar o mundo!
Zeca aprova esse post!
9 comentários:
Se o Zeca aprova, quem sou eu para discordar!
Deixem esta boiolagem pro vinho!
Bom post! Metrossexualização da bera! Tá ai uma coisa boa pra se falar aos amigos que tão ficando viado e querendo só tomar Stouts e Pale Ales da vida! Traga a Skol garçom campeão! Gelada ao menos né!
querido Braganzza,
reparou que esse todo mundo tem entre 24 e 35 anos?
pois é acho que beber cerveja se transformar em um evento gourmet é pra dizer que entrou na vida adulta e se diferenciar da vida juvenil dos carnavais e veranos de cerveja gelada, mesa de plástico e Zecas.
meu conselho é beba uma cerveja com palitos deliciosos!
Porque putz gente adulta é chata pra caracoles.
acho que vc sabe... minha opinião é a mesma do zeca!
Falou e disse, Bernales. Ainda não vi um tiozão tipo meu pai analisar e fazer "cata" de cervezas!
Muito bom! O mesmo vale para os sommeliers de chocolate, café, etc.
Exato, Omar! Isso mesmo.
eu também aprovo esse post!
Quem não aprova este post é bichinha, ops, quis dizer, metrossexual.
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