Ando pelas ruas dessa cidade, vejo as mesmas esquinas, bairros e cafés, mas nada faz sentido e me toca.
A minha vida já não está e nem quer estar nesses lugares. É uma cidade fantasma, como se tudo aquilo estivesse vazio, abandonado e sem significado.
O metrô continua quente, os bares de San Telmo com o mesmo charme, o sorvete do Freddo inigualável, os cabelos despenteados, o trânsito caótico, os locutórios fedidos e o Abasto no mesmo local.
Nesse último ano Buenos Aires não mudou. Eu sim.
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