terça-feira, 17 de maio de 2011

Volver



Para quem não sabe ainda, estou voltando para Buenos Aires.

Algo que parecia impensável há alguns tempos se tornando realidade e voltar para a Argentina acabou se tornando a melhor opção.

Volto feliz, animado, empolgado e já sabendo o que estou comprando. Volto para uma segunda temporada, para deixar de cometer os mesmos erros, tentar fazer coisas diferentes, mas sem nunca deixar minhas reclamações de lado. Sem elas não vivo.

A partir de agora vocês podem me achar no www.airesbuenosblog.com. Lá pretendo continuar blogando sobre a vida na cidade, só que agora com vídeos e outras ideias mais.

E como já diz o velho tango "pero el viajero que huye, tarde o temprano detiene su andar".

Nos vemos lá!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Amor em tempos de Seu Madruga



No capítulo de hoje de Chaves, uma briga separa o casal Dona Florinda e Professor Girafales. Seu Madruga, o eterno romântico, é chamado para ajudar.

Amor em tempos de Cartola



Acho que só vivendo certas letras para entendê-las realmente, certo?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Seu Madruga RIP

Seu Madruga, o famoso inadimplente da vila do Chaves, foi encontrado morto essa manhã no bairro Centro Cívico em Curitiba. O corpo estava separado da cabeça do mexicano. A polícia não descarta a hipótese de suicídio.

Seu Madruga há tempos estava abandonado por seu dono, sem receber o carinho e atenção que eram tão comuns no seu dia a ...dia. O cadáver foi achado embaixo de uma mala, quando seu dono separava a mudança.

Vizinhos revelaram a reportagem que Madruga e seu dono tinham uma relação sadia, sem brigas, mas que a recente notícia de mudança para Argentina pode ter afetado o pai da Chiquinha.

Seu dono, Túlio, nega a hipótese de suicídio por causa da mudança de país: "Estou inconsolável. Vivi muitas aventuras ao lado do Madruga. Garanto que ele gostaria de voltar para a Argentina. Inclusive uma vez quando trabalhávamos na FOX recebemos a visita da presidenta Cristina Kirchner"

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Rodaninhar

Rodaninhar: verbo intransitivo.

Fazer um movimento, muitas vezes sem sentido, buscando maior conforto na cama, sofá ou nos braços de uma pessoa.
Pode ser confundido com o verbo acomodar, porém difere-se nas movimentações que podem até ser consideradas um pequeno ritual antes de deitar-se.

Um modo prático para entender o verbo rodaninhar é observar um cachorro indo se deitar. Ele faz vários círculos, balança o pescoço e até exprime alguns sons antes de finalmente se acomodar.

O próprio verbo vem daí, rodar antes de se aninhar.

Muitos humanos também tem o mesmo comportamento e nem percebem que rodaninham diariamente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

João Bosco e Vinícius - Constelações



Vamo parar de ser alternativinho e ser do povo por um momento! Um dia o Murilo Basso, jornalista respeitável (sic) que escreve em Rolling Stone, Billboard e Contigo, me apresentou o sertanejo universitário de qualidade e acabei gostando de verdade de certas duplas, mas nenhuma delas bateu João Bosco e Vinícius. São muito ídolos! Se você parar para ouvir com atenção, tem muito pouco mesmo de sertanejo de raiz ali. É pop mesmo! Altos efeitos de guitarras, solinhos e uma bateria efusiva em certos momentos.

Inclusive esses caras foram responsáveis pelo terceiro melhor show que vi esse ano, lá em Guaratuba, litoral do Paraná. (o primeiro e o segundo foram do The National em Buenos Aires, óbvio).

A dupla, que você pode conhecer pelo "Chora me liga" e inúmeros outros sucessos, vai lançar o disco "Constelações" em breve no mercado, mas as músicas já vazaram aí na internet.

O novo cd, como sempre, é uma avalanche nonstop de hits. O carro-chefe é a canção de mesmo nome, mas além disso eles tem músicas com participações Jorge e Mateus e do Bruno e Marrone, além da ótima "Louca Sentimental". Fiquei aqui pensando e cheguei a conclusão que é exatamente desse tipo de mulher que curto: doida e sentimentalóide.



Seu temperamento não é normal. Às vezes louca, às vezes sentimental.

Baixastralizar

Baixastralizar: verbo intransitivo.

Ato ou efeito resultante da baixastralização. Quando por algum momento, de repente, você se vê triste com algo específico ou o mundo em geral mesmo. Caracteriza-se por uma melancolia leve e passageira. Não necessariamente leva a depressão, pois baixastralizar-se é ter um sentimento efêmero de desesperança para com as coisas.

Caso a baixastralização dure mais de 4 horas aí sim se transforma em tristeza e é preciso se preocupar. Pode ser curada com doses musicais de I'm From Barcelona. Escutar uma canção a cada 4 horas.

Quero viver dentro de uma música do I'm from Barcelona


Quero viver dentro de uma música do I'm From Barcelona. Lá tudo é feliz e a gente não precisa se preocupar com nada.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Desdecidir

Desdecidir: verbo transitivo ou intransitivo.

Ato ou efeito causado pela desdecisão. Quando você volta para um estado anterior de dúvida e a decisão tomada se torna sem efeito.
Há de ressaltar que desdecidir não é desistir. A partir do momento que você desiste, você está tomando uma decisão, o que não acontece na desdecisão. Quando você desdecide, você volta atrás para ponderar melhor, ter mais certeza, e pode até decidir de novo por aquilo que já tinha sido decidido anteriormente.

Exemplo prático:
Joãozinho está num supermercardo com sede e pode comprar coca-cola, água com gás ou suco dell valle. Joãozinho escolhe a coca e se dirige para o caixa, porém no meio do caminho volta atrás para analisar melhor as opções. Ele não desistiu da coca, apenas quer voltar para a gôndola e se assegurar que essa decisão realmente é a melhor.

domingo, 24 de abril de 2011

Tô Legal



Poesia do pagode para a vida:

Tô legal, apesar disso tudo, eu tô legal.
Vou pensar no futuro, eu tô legal.

Paris, Texas.

I used to make long speeches to you after you left. I used to talk to you all the time, even though I was alone. I walked around for months talking to you. Now I don't know what to say. It was easier when I just imagined you. I even imagined you talking back to me. We'd have long conversations, the two of us. It was almost like you were there. I could hear you, I could see you, smell you. I could hear your voice. Sometimes your voice would wake me up. It would wake me up in the middle of the night, just like you were in the room with me. Then... it slowly faded. I couldn't picture you anymore. I tried to talk out loud to you like I used to, but there was nothing there. I couldn't hear you. Then... I just gave it up. Everything stopped. You just... disappeared. And now I'm working here. I hear your voice all the time. Every man has your voice.


Vi aqui e lembrei.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Exile Vilify

Estou adorando essa coisa do The National lançar uma música nova aleatória a cada mês.

Parece que sobrou muita coisa boa do último cd. Essa agora, "Exile Vilify", é trilha sonora de um jogo de videogame chamado Portal 2.

Muito piano e o clima soturno de sempre, com letras de rasgar o coração "Does it feel like a trial? Does it trouble your mind the way you trouble mine?".

Ô joguinho de bom gosto, hein?

Baixa aqui.

Te odeio, isso é o amor


Quando gostamos de alguém corremo o sério risco de não gostar mais dela um dia. Gostar? Ok, deixemos o eufemismo pra lá. Quando amamos alguém corremos o sério risco de não amá-la um dia.

Existe o risco de encontrar inesperadamente essa pessoa na rua e ter que correr e mudar de calçada só para não ter que falar alguma coisa, fingindo que aquele amor nunca aconteceu. O engraçado é que isso não acontece quando esbarramos com um amigo que não vemos há tempo. Quando encontramo um amigo da infância, por exemplo, nós gritamos de alegria, abraçamos, damos risada e mostramos um interesse gigante e real em saber o que ele anda fazendo da sua vida.

Com as pessoas que um dia foram seu amor, pessoas que em algum momento tiveram um passe-livre para todos os detalhes mais íntimos da sua vida, essa empolgação raramente existe genuinamente. Podemos perguntar sobre o trabalho atual dela, das suas viagens, sobre sua família, mas sua mente não vai processar tudo direito. Essas pessoas só podem existir em preto ou branco na nossa cabeça, ou tudo ou nada. Abraçamos efusivamente aquela pessoa que jogou Super Nintendo em 1994 com a gente e ignoramos aquela pessoa que abraçamos no meio da noite quando ela acordou numa crise de choro dizendo que tudo estava errado na vida dela e o que mais queríamos naquele momento era ajudá-la, ser um super-herói para salvá-la daquele momento.

Por que nos apegamos a certas pessoas e nos forçamos a esquecer outras? A parte mais difícil do amor sempre é lidar com os extremos. A rapidez que podemos ir de "Me abraça essa noite" para o "Vai pra PQP".

Temos uma talento único em odiar quem já amamos. O ódio é pura paixão, assim como o amor é paixão. Deveríamos saber disso ao assinarmos o contrato amoroso: "Estou ciente do fato que amar você possui um potencial enorme para a tragédia. Declaro que conheço as possibilidades enormes de te odiar um dia até o meu mais profundo ser".

De alguma maneira o ódio é um grande elogio. Porque no momento exato que você consegue cruzar com sua ex na rua ou no supermercado e dizer um "oi" sem problemas, você já superou tudo. O amor agora morreu ou está alojado num compartimento mais saudável do seu cérebro. Isso é ótimo, mas significa que tudo já é passado. Tecnicamente é isso que deve acontecer. É o caminho que todos os relacionamentos devem seguir. Porém renunciar a essa paixão e a esse ódio às vezes pode ser a coisa mais difícil a ser feita. Muita gente prefere seguir odiando porque acham que às vezes é melhor se apegar a esse sentimento ruim do que não sentir nada.

Título tirado dessa música do Ira!

Esse texto é uma tradução livre do ótimo Tought Catalog.

Discotecagem na Inauguração do Pixel Bar


O Pixel é o empreendimento do Mr. Walter Petla que promete ser algo diferente em Joinville, cidade pertinho de Curitiba (120 km).

Fazia tempo que a náite da maior cidade catarinense pedia algo nessa linha e fui convidado para discotecar logo na estreia no dia 30 junto com os amigos Marcell e Sol. No meu repertório, o clássico indiezinho dançante e muito trash dos anos 90.

De acordo com o release:

O Pixel invade Joinville a partir do dia 30, trazendo pra inauguração o DJ Manolo Neto e seu eletrorock, a festa Tied to The 90's, projeto de Marcell Boareto e Sol Lingnau com o que houve de melhor nos 90, e Túlio Bragança, fenômeno web com o seu 'pagodeversions' e fã de indie rock desde que largou o cavaquinho.

Inauguramos mostrando nossa proposta: indie rock dos 1990, 2000 e 2010, eletrorock, pop&trash, tudo para animar a noite Joinvillense.


PS: não vou tocar pagode.
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