segunda-feira, 15 de março de 2010

No meu lugar

Às vezes acho que devo me colocar no meu devido lugar e parar de tentar ser quem eu não sou.

Fico tentando pagar uma de que sou um ávido leitor de livros, que escuto todas as últimas tendências da música e do cinema, mas é tudo uma farsa, um engodo. Gosto mesmo é do pop, ou talvez daquilo que fica ali no meio do caminho pro pop, um semi-pop.

Já tentei vários clássicos e fui um verdadeiro fracasso. Uma amiga me deu de aniversário faz uns anos um livro do Dostoiévski. Já tentei terminar o livro umas trocentas vezes. Sério! Fico com a consciência pesada de não ter lido inteiro um livro que foi presenteado e de vez em quando sempre volto e insisto mais um pouco com a leitura. O resultado é sempre o mesmo: largo mão.

Já passou da hora de eu perceber que sou um ignorante. Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém! Já li vários livros de auto-ajuda e curti muito, assim como a biografia do Paulo Coelho que é sensacional. Não sou erudito e ponto. Não adianta mais insistir.


Exemplo disso é que devorei em três dias o tal "Guia politicamente incorreto da história do Brasil". Um ótimo e bem-humorado livro que está na lista dos mais vendidos do Brasil faz um tempo. A leitura flui, os temas são interessantíssimos e o autor é muito bem humorado.

O autor, que por algum tempo estudou comigo na mesma Comunicação da UFPR, vai destruindo vários mitos da história brasileira, tacando lama em vários heróis da pátria como Zumbi, Aleijadinho e Santos Dumont. Sabe lá se tudo isso que ele escreve é verdade, mas haja referência bibliográfica de teses, estudos e tudo que pode embasar as informações ali contidas.

Além do mais é ótimo para conversas de bar, já que você vai ficar parecendo todo inteligentão e cheio de informações novas para os seus amigos. O capítulo sobre o Acre no livro é simplesmente surreal de bom.

Um comentário:

Ciana Lago disse...

AAAAAHH BRAGANZZA, MUITO BOM!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...